O coronavírus potencializou as mazelas, dificuldades, abismos e desigualdades existentes no Brasil desde sempre. Há subfinanciamento da saúde, esgoto a céu aberto, fome e tudo o mais que vivenciamos no dia a dia. Estou isolado desde 15.03 e acompanho as coletivas, opiniões, providências e tudo o mais. No início, as coisas pareciam estar bem encaminhadas. O Mandetta nos enganou bem com a sua oratória e, na ausência de outra coisa, confiávamos. Doria e Covas são enfáticos nas providências e nos tranquilizavam. A Organização Mundial da Saúde sempre foi reconhecida como apta a orientar o mundo e agora sua autoridade é desafiada. O Bolsonaro destoa e não merece comentários. O Teich, quando fala, diz que não sabemos nada. Os médicos não sabem nada porque ainda não deu tempo de terminar as pesquisas sobre o vírus, que é mutável. As pressões pelo afrouxamento do isolamento se intensificam. As autoridades – e o mundo – insistem na fortificação da quarentena, o que sentencia a economia à morte. O Judiciário usurpa a sua competência E determina lockdown. Os exemplos do mundo indicam que a grande maioria dos países adota o isolamento, o que parecer ser o correto. Ninguém se apresenta como líder suficientemente hábil a nos dirigir. A mistura e conclusão de tudo isso é: ESTAMOS PERDIDOS, À DERIVA E SEM PERSPECTIVA. Oremos!