O carma da LGPD
A LGPD exige mudança de cultura no trato dos dados das pessoas.
Acontece que isso é demorado e implica na educação delas, o que não é fácil.
Minha percepção é que, depois de 2020, as pessoas pedem mais dados desnecessários do que antes, num (des)entendimento enviesado da LGPD.
Os dados pessoais são nosso maior patrimônio e o STF alçou a sua proteção à categoria de direito fundamental do cidadão.
Os hospitais e as ONGs patinam em relação ao tema e muitas procuram solução fácil para situação complexa.
A implantação da LGPD é a última etapa do entendimento, planejamento, educação, convencimento e treinamento das pessoas quanto a ela e ocorrerá ao longo de meses, dependendo do porte das pessoas jurídica ou física.
Não se muda a cultura das pessoas e nem a organizacional com a exigência de cumprimento de modelos de documentos copiados da internet.
A justa causa dada a um empregado acusado de embriaguez foi revertida pela justiça porque a empresa não o avisou adequadamente sobre a finalidade e a necessidade do teste do bafômetro ao qual foi submetido.
Dados pessoais da saúde são sensíveis e protegidos pela LGPD, mas a empresa não entendeu e foi condenada a pagar verbas trabalhistas e dano moral ao ex-empregado.
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