O passado é a coisa mais presente que existe!
Aqui era tudo mato quando cheguei.
Você já ouviu alguém falar assim para sugerir que é pioneiro em algo.
É fácil e cômodo chegar depois e assentar na janela.
Muitos agem assim e ainda espezinham os antecessores, deixando de reconhecer sua luta e vitórias.
Arvoram-se na condição de líder supremo da boa situação encontrada e tentam fazer com que os demais esqueçam a história e as pessoas que a construíram, como se pudessem apagá-los da memória.
E assim o fazem por insegurança e incompetência, pois lá no fundo sabem que se mantêm no topo apenas pelo uso do poder caiu em seus colos e pelo medo, usado como técnica de liderança.
Os bajuladores “fazem discursos na busca da qualidade total que, imaginam eles, levará a sua empresa à perfeição.”
“Todo o bem feito no passado, todo resultado que contribuiu para o crescimento da empresa que hoje lhes deu cadeiras de comando, é lançado no arquivo do anonimato, sem uma palavra de agradecimento. Chegam depois da tempestade, que nem viram, para usufruir as delícias de um céu de brigadeiro.”
Sábias palavras de Antônio Tilelli, meu eterno chefe, na crônica “O padre e o prostíbulo”, que conta a libertação de um padre sequestrado, “sem escândalos, sem imprensa, sem dólares, sem elogios”, fruto da sua atuação.
Você conhece alguém assim?
O passado é a coisa mais presente que existe!
Leia mais em: