Quando o chefe do Depto. de Pessoal do hospital foi demitido quebramos a gaveta da sua mesa, mantida sempre trancada.
Encontramos carteiras de trabalho e descobrirmos 4 empregados fantasmas mantidos na folha de pagamento com cumplicidade dele.
Também demitimos alguns chefes de setores que não fiscalizavam de forma adequada os seus subordinados e eram cupinchas com aquele desvio de conduta.
Demitimos o diretor do hospital, que deixava aquela balbúrdia inacreditável acontecer.
O diretor regional foi advertido por ser relapso no cumprimento das suas funções, apesar de a orientação do Jurídico ser a sua demissão.
O Tribunal de Contas determinou que os salários pagos indevidamente aos 4 empregados durante 13 meses fossem devolvidos aos cofres públicos com dinheiro da própria ONG administradora do hospital e não com o advindo dos repasses feitos pelo ente político.
A confiança depositada nos empregados precisa ser revista de tempos em tempos.
Protocolos e posturas profissionais não podem sucumbir em razão de companheirismos que vão nascendo entre as pessoas.
O segurança não pode ser amigo de quem ele fiscaliza, senão o relacionamento se sobrepõe às práticas que devem ser adotadas.
Antes disso acontecer todos devem ser substituídos, pois as regras precisam ser cumpridas.
Sem choro.