O Brasil possui quase 100 milhões de processos em andamento no Judiciário. É muito processo e pouca resolução. Falta juiz e servidor, apesar de o Judiciário empregar 450 mil pessoas. E falta TECNOLOGIA. A infraestrutura ruim custa caro. Em 2018, a justiça brasileira gastou R$ 94 bilhões. Mesmo diante desse cenário caótico as ONGs e os hospitais insistem em procurar no Judiciário a solução para suas questões sobre repasse de dinheiro público, prestação de contas, questionamentos pelos órgãos de controle, Tribunais de Contas, Comissões de Fiscalização, Ministério Público e várias autoridades que, apesar de descumprirem suas obrigações , insistem em exigir que os serviços sejam bem feitos por eles. Essa situação gera conta que não fecha e exige que as ONGs e hospitais gastem muito dinheiro na sua infraestrutura interna, com profissionais para defenderem a regularidade das suas ações. As ONGs e os hospitais precisam usar mais as formas extrajudiciais de resolução de seus conflitos (arbitragem, conciliação, mediação, acordos) e a TECNOLOGIA, que agiliza as soluções e economiza recursos financeiros que são tão escassos. Tomara que em 2020 as ONGs e os hospitais comecem a mudar seu procedimento em relação aos seus problemas para torná-los menos protagonistas do seu dia a dia.