A relação (tóxica?) entre as pessoas, os planos de saúde, os hospitais e os médicos.
Quem vencerá?
Ninguém está satisfeito com a relação.
O médico, porque recebe pouco pela consulta e procedimentos.
O hospital, porque os pacotes e as taxas pelo uso de suas dependências são baratos.
Os beneficiários, porque as mensalidades são altas.
Os planos de saúde, porque o valor das parcelas não paga a sinistralidade e as liminares judiciais desestruturam os cálculos atuariais.
Em algum momento não vai dar certo, já que o relacionamento parece ser tóxico para todos.
O que fazer? Rescindir a relação ou empurrar com a barriga para ver até onde vai?
A última opção parece ser a escolhida, pois os beneficiários dos planos de saúde encontram amparo no judiciário por um tempo.
Não é raro vê-los perder os processos e ter as liminares revogadas, o que faz com que tenham que pagar os valores dos quais lá atrás foram dispensados.
Para o juiz é fácil conceder a liminar e revogá-la depois.
Quem compra o consórcio de um Fiat Argo deve receber este produto ao final das parcelas.
Alguns pacientes compram este carro mas querem receber um Fiat Toro, pelo qual não pagaram.
Grosseiramente comparando, acontece algo parecido na saúde suplementar.
A ANS? Deixa pra lá. Tudo acabará no STF.
Ao final, as pessoas pagarão por todos que compõem a relação. Por todos. Até quando aguentarem.
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