“Não acreditar em Papai Noel!
Então, você também pode não acreditar em fadas!
Pode convencer o seu papai a contratar homens para ficarem vigiando todas as chaminés na véspera de Natal,
para eles pegarem o Papai Noel,
mas mesmo que eles não vejam o velhinho descendo,
o que é que isso prova?
Ninguém vê Papai Noel,
mas isso não significa que Papai Noel não exista.
As coisas mais reais do mundo
são aquelas que nem as crianças, nem os adultos podem ver.
Você já viu fadinhas dançando no gramado?
E claro que não, mas isso não é prova de que elas não estejam lá.
Ninguém pode conceber, ou imaginar todas as maravilhas que existem,
Invisíveis e despercebidas, neste mundo.”
Francis P. Church(1839-1902)
The New York Sun, 21 de dezembro de 1897
Mais uma vez chega o Natal. Chega ao fim mais um ano de trabalho cheio de muitas realizações, profissionais e pessoais.
Já devemos planejar, desde logo, nossas atividades para o próximo ano. A velocidade do mercado de trabalho e a evolução da sociedade, em todos os seus aspectos, não permitem que tenhamos um momento de fantasia.
Sempre estamos preocupados com um novo produto, com uma nova filosofia de trabalho, com novo método surgido lá no interior da Europa, mas que, devido à globalização, temos já de conhecer profundamente, quase que em tempo real, via internet.
Surgem novas técnicas e novos aparelhos de medicina voltados à monitorização do paciente via satélite. E lá vamos nós, imediatamente, destrinchar aquilo.
E as fantasias? E o real motivo do Natal? Você se lembra para que serve o Natal? Será que só para receber e dar presentes? Será que ele só serve para aquecer a economia do planeta?
Acreditamos ser um tempo de reflexão e introspecção! Tempo para nós mesmos, para que reflitamos sobre o que de bom e de ruim fizemos durante este ano. Devemos pensar naqueles momentos em que nos exasperamos com nossos subordinados ou com nosso chefe, enfim, com as pessoas. Valeu a pena? Você cresceu com isso?
Não! Não é essa a vontade Dele!
Para alcançarmos a felicidade plena, a vida real deve ser permeada com pinceladas de fantasia. De vez em quando, para nosso próprio bem, convém darmos asas à nossa imaginação! Devemos sorrir, levar a vida e não deixar que ela nos leve. Claro, sempre com consciência e responsabilidade.
Poderíamos, neste momento, empregar esta singela mensagem para nossa realidade, para questões reais. Será que ajudaria?
Queremos apenas fazer uma pergunta:
Você acredita em Papai Noel?
Felicidades, paz, alegria e saúde!